A Estratégia do PNPOT identifica as mudanças ambientais e climáticas como uma das mudanças críticas forçadoras das principais tendências territoriais, identificando para a escala nacional os seus principais fatores e impactes.
Fonte: PNPOT - Estratégia e Modelo Territorial
Atendendo aos dois principais impactes negativos identificados (degradação e perda de recursos ambientais e riscos e vulnerabilidades), o PNPOT integra a medida de política "Prevenir riscos e adaptar o território às alterações climáticas". Além desta medida, algumas das restantes 50 medidas cotemplam também a consideração das mudanças climáticas sobre diferentes dinâmicas territoriais, promovendo a adesão das atividades económicas a novos modelos económicos baseados na eficiência, reutilização e circularidade e na economia de baixo carbono. A sociedade terá de investir na adaptação das infraestruturas e dos serviços sociais e de saúde, e em modelos de negócio que não só respondam à recuperação, mas sobretudo à prevenção de situações de emergência decorrentes dos fenómenos climáticos extremos.
Em linha com os desafios identificados no PNPOT, a conferência de alto nível «Alterações Climáticas – Novos Modelos Económicos», realizada em 26-02-2021 e organizada pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, evidenciou a urgência da ação no combate aos efeitos negativos daquelas alterações, experimentando soluções de gestão não só de risco mas também de lucros partilhados, articuladas com a investigação (e.g.: reutilização de poluentes e de resíduos – microplásticos e algas) e empenhadas na capacitação das entidades públicas (contrariando a tendência de "infantilização" por outsourcing).
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